Compartilhe esta página pelo Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook

Índice de verbetes


Fora da Caridade não há salvação



Fora da Caridade não há salvação é uma expressão recorrente no meio espírita, frequentemente usada como lema ou slogan informal do Espiritismo. Aparece também como o título do capítulo XV do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, onde também se acha a comunicação espiritual assim intitulada, datada de 1860 e assinada pelo Apóstolo Paulo, que justifica sua excelsitude, dizendo: “Nada traduz com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina”. Com efeito, essa expressão consagra a caridade como a mais sublime virtude e a síntese de toda a moral espírita, espelho da moral cristã de Jesus.



Origem e contexto

A primeira referência de que temos conhecimento dessa expressão está na Revista Espírita, edição de janeiro de 1861, no artigo ‘A Bibliografia Católica contra o Espiritismo’; nesse artigo, o codificador espírita dá nota da obra Bibliographie Catholique, edição n° 3, de setembro de 1860, editada por Georges Gandy, que então se apresenta em defesa da Igreja Romana e, por conseguinte, em franca oposição ao Espiritismo. Kardec relata que este é o primeiro “ataque sério” contra a Doutrina Espírita — até então, a imprensa e os escritores haviam se limitado “apenas” a ridicularizá-lo, sem demonstrar maiores preocupações.

De fato, observando a rápida propagação da filosofia espírita, aquele editor católico leva a sério a doutrina kardecista, no sentido de considerá-la uma grande ameaça à sociedade; assim, ela apresenta as ideias teológicas que condenam o Espiritismo — que ele acusa ser obra de Satanás — e propõe a sua derrocada. Por sua vez, Kardec vai responder, empregando a expressão de que tratamos:

“Portanto, como a caridade é o princípio fundamental da doutrina do Cristo, concluímos que toda palavra e toda ação contrárias à caridade não podem ser — como dizeis com muita propriedade — inspiradas por Satã, ainda mesmo que este se revestisse da forma de um arcanjo. É por essa razão que diz o Espiritismo: Fora da caridade não há salvação.”
Revista Espírita - jan. de 1861: ‘A bibliografia católica contra o Espiritismo’

Portanto, o provérbio Fora da Caridade não há salvação foi originalmente usada pelo pioneiro espírita como uma contraproposta doutrinária, refutando o exclusivismo autoritário da igreja, ao passo em que a Doutrina Espírita elege a caridade como a mais primordial das virtudes morais e a síntese por excelência do evangelho do Cristo, como é tão bem explanado em O Evangelho segundo o Espiritismo, publicado em 1864, justamente no capítulo XV, cujo título é o homônimo da expressão em destaque. Aqui, o mestre espírita transcreve a passagem bíblica descrita como ‘O mandamento maior’:

“Mas, os fariseus, tendo sabido que Jesus tapou a boca aos saduceus, se reuniram; e um deles, que era doutor da lei, foi lhe propor esta questão, para tentar o Cristo: ‘Mestre, qual o grande mandamento da lei?’ Jesus lhe respondeu: ‘Ame o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. Esse o maior e o primeiro mandamento. E aqui está o segundo, que é semelhante ao primeiro: Ame o teu próximo, como a ti mesmo. Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos’.”
Mateus, 22: 34-40

Em seguida, Kardec, desenvolve seu comentário a respeito da fala atribuída a Jesus, resumindo toda a doutrina do Cristo na referida máxima:

“Caridade e humildade, tal é a única estrada da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha formulado nos seguintes precisos termos: 'Ame a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos'. E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: 'E aqui está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro', isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: Fora da Caridade não há Salvação.”
O Evangelho segundo o Espiritismo - cap. XV, item 5

Dando continuidade àquela análise, no item 8 do mesmo capítulo, encontramos mais uma vez a explicação do significado da expressão em questão, o que nos dá a entender da sua importância: “Fora da Caridade não há salvação” é um retruque de Kardec à sentença dos católicos “Fora da Igreja não há salvação”. De fato, a doutrina católica romana prega a necessidade dos sacramentos ministrados pela sua igreja para a salvação da alma diante do Juízo Final. Em consequência disso, a prática espírita era considerada uma não observância aos princípios daquela religião e, portanto, heresia passiva de condenação eterna.

Finalmente, no item 10 do capítulo XV da mencionada obra kardequiana, encontramos uma mensagem espiritual assinada pelo apóstolo Paulo, datada de 1860, cujo título é homônimo à expressão em questão.

“Meus filhos, na máxima Fora da caridade não há salvação estão determinados os destinos dos homens, na Terra e no céu; na Terra, porque à sombra dessa bandeira eles viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado acharão graças diante do Senhor. Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra Prometida. Ela brilha no céu, como auréola santa na cabeça dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: Passem à direita, benditos de meu Pai. Reconhecerão a eles pelo perfume de caridade que espalham em torno de si. Nada traduz com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina. O Espiritismo não poderia provar melhor a sua origem, do que apresentando esse ditado como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo. Levando-a por guia, nunca o homem se transviará. Assim, meus amigos, dediquem-se a estudar o sentido profundo e as consequências dessa máxima, a descobrir por si mesmos, todas as aplicações. Submetam todas as suas ações ao uso da caridade e a consciência os responderá. Ela não só evitará que pratiquem o mal, como também fará que pratiquem o bem, pois uma virtude negativa não basta: é necessária uma virtude ativa. Para fazer-se o bem, sempre se torna preciso a ação da vontade; para se não praticar o mal, basta as mais das vezes a inatividade e a despreocupação.
“Meus amigos, agradeçam a Deus por ter permitido que pudessem gozar a luz do Espiritismo. Não é que somente os que a possuem tenham de ser salvos; é que, ajudando-lhes a compreender os ensinos do Cristo, ela faz de vocês melhores cristãos. Portanto, esforcem-se para que os irmãos, observando-os, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, independentemente da seita a que pertençam.”
Paulo, o apóstolo
O Evangelho segundo o Espiritismo - cap. XV, item 10

Essa contraproposta espírita também é bem argumentada numa ocasião em que Kardec trava um debate com um padre, que, a certa altura, levantou a seguinte questão: “Segundo os Espíritos, quem não crê neles nem nas suas manifestações, deve ser menos favorecido na vida futura?”, ao que Kardec redarguiu:

“Se esta crença fosse indispensável à salvação dos homens, que seria daqueles que, desde o começo do mundo, não tiveram possibilidade de possuí-la, bem como daqueles que, durante ainda muito tempo, morrerão sem tê-la? Poderá Deus fechar as portas do futuro para eles? Não; os Espíritos que nos instruem não são assim tão pouco lógicos; eles nos dizem: Deus é soberanamente justo e bom, não faz a sorte futura do homem subordinar-se a condições alheias à vontade deste; eles não nos pregam que fora do Espiritismo não possa haver salvação, mas sim, como o Cristo: Fora da caridade não há salvação.”
O Que é o Espiritismo, Allan Kardec - cap. I: ‘Terceiro diálogo: O Padre’

Fora da caridade não há salvação também é o título de um manuscrito assinado por Kardec, encontrado após a sua desencarnação, pelo qual o codificador faz uma avaliação de sua obra:

“Estes princípios, para mim, não existem apenas em teoria, pois que os ponho em prática; faço tanto bem quanto o permite minha posição; presto serviços quando posso; os pobres nunca foram repelidos de minha porta ou tratados com dureza; foram recebidos sempre, a qualquer hora, com a mesma benevolência; jamais me queixei dos passos que hei dado para fazer um benefício; pais de família têm saído da prisão graças aos meus esforços.
“Certamente não me cabe inventariar o bem que já pude fazer; mas, do momento em que parecem esquecer tudo, é-me lícito, creio, trazer à lembrança que a minha consciência me diz que nunca fiz mal a ninguém, que hei praticado todo o bem que esteve ao meu alcance, e isto, repito-o, sem me preocupar com a opinião de quem quer que seja.
“A esse respeito trago tranquila a consciência; e a ingratidão com que me tenham pago em mais de uma ocasião não constituirá motivo para que eu deixe de praticar o bem.
“Eis como entendo a caridade cristã. Compreendo uma religião que nos prescreve que retribuamos o mal com o bem e, com mais forte razão, que retribuamos o bem com o bem. Nunca, entretanto, compreenderia a que nos prescrevesse que paguemos o mal com o mal.”
Obras Póstumas, Allan Kardec - 2ª parte: ‘Fora da caridade não há salvação’


Caridade e salvação

Segundo a tradicional teologia cristã, depois de sua jornada terrena — única, inclusive —, a alma é submetida ao julgamento final que decidirá sua sorte eterna após a morte. Uma das alternativas é a da “salvação”, quer dizer, o ingresso no Paraíso, em convívio com Deus, os anjos e os santos. Todavia, é interessante anotar que o critério para essa salvação sempre foi causa de muitas controvérsias entre as religiões (o estudo sobre a salvação é chamada de Soteriologia): para uns, bastaria a , enquanto outros reclamam fé e boas obras, ao passo que outros teólogos pregam que somente a graça divina pode concedê-la — fora outras concepções. Para o clero católico comum, não há dúvida de que a salvação da alma passa necessariamente pelos seus altares, donde vem a pregação “Fora da Igreja não há salvação”.

Já para a Doutrina Espírita, as ideias de salvação, juízo final, paraíso, inferno, satanás etc., empregadas na Bíblia, são figuras de linguagem. As almas (Espíritos) passam por uma série de reencarnações a fim de progredir e alcançar o último grau de perfeição intelectual e moral cabível a cada qual — coisa inalcançável em uma única experiência terrena, obviamente. Portanto, ao invés de um julgamento único e definitivo, o Espírito se submete regularmente à lei de causa e efeito, colhendo os frutos do bem que fez e expiando as consequências de suas más ações, depurando suas imperfeições e aperfeiçoando suas qualidades. Nessa concepção, salvação se aproxima da ideia de melhoramento espiritual — que implica em uma melhor condição de felicidade a cada novo estágio evolutivo conquistado.

Diante desse contexto, Allan Kardec então converte o refrão católico substituindo o item igreja por caridade. Para os católicos, a melhor sorte se encontra na observância dos dogmas da igreja; para os espíritos, está na prática da caridade.

No entanto, convém ponderarmos sobre a definição espírita para o termo caridade. Muito frequentemente esta palavra é empregada como sinônimo de mero benefício material, esmola, donativo e qualquer auxílio — principalmente material — em favor de alguém em situação de inferioridade (física, social, moral etc.), como um ato de piedade circunstancial. A seu turno, a codificação espírita conceitua esta virtude como o exercício do verdadeiro amor (puro, incondicional, sem interesse de qualquer recompensa) e ao mesmo tempo um dever de cada indivíduo para com os demais, em todas as circunstâncias. Assim, enquanto o amor é um sentimento, a caridade é um ato (o amor em ação):

Qual é o verdadeiro sentido da palavra caridade como Jesus a entendia?
“Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias e perdão das ofensas.”
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec - Questão 886


Slogan ou lema espírita

A exemplo de Allan Kardec, o movimento espírita tem usado a expressão “Fora da Caridade não há salvação” habitualmente, de modo informal, como um lema ou um slogan espírita — uma espécie de breve definição de conduta doutrinária.

É, pois, uma frase efeito, ilustrativa, sem os rigores da exatidão linguística ou de qualquer outra formalidade, pois, numa análise mais ortodoxa, poderia ser dito que tal locução é um tanto reducionista, visto que, ao lado do desenvolvimento da caridade, igualmente o aperfeiçoamento espiritual nos impõe o desenvolvimento das capacidades intelectivas, colocando sabedoria e caridade lado a lado, como os dois suportes para a evolução individual, tal como prescrevem os Espíritos colaboradores da codificação kardequiana, que dizem aliás que o intelecto precede a moral, e que este decorre daquele. E ainda:

“O progresso completo é o objetivo, porém os povos, assim como os indivíduos, só alcançam o progresso passo a passo. Enquanto o senso moral não estiver totalmente desenvolvido neles, pode mesmo acontecer que eles se sirvam da própria inteligência para praticar o mal. A moral e a inteligência são duas forças que só se equilibram ao longo do tempo.”
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec - Questão 780-b
Desta maneira, sem a pretensão de estabelecer uma marca absoluta qualquer, bem poderíamos sugerir a máxima “Fora da sabedoria e da caridade não há evolução espiritual”; contudo, preferimos ficar mesmo com a expressão — já clássica — “Fora da caridade não há salvação”.


Veja também


Referências

  • O Livro dos Espíritos, Allan Kardec - Ebook.
  • O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec - Ebook.
  • Obras Póstumas, Allan Kardec - Ebook.
  • Revista Espírita, Allan Kardec: coleção 1869 - Ebook.
  • O Que é o Espiritismo, Allan Kardec - Ebook.


Tem alguma sugestão para correção ou melhoria deste verbete? Favor encaminhar para Atendimento.


Índice de verbetes
A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo
Abreu, Canuto
Adolphe Laurent de Faget
Agênere
Alexandre Aksakof
Allan Kardec
Alma
Alma gêmea
Amélie Gabrielle Boudet
Anália Franco
Anastasio García López
Andrew Jackson Davis
Anna Blackwell
Arigó, Zé
Arthur Conan Doyle
Auto de Fé de Barcelona
Auto-obsessão.
Banner of Light
Baudin, Irmãs
Bem
Berthe Fropo
Blackwell, Anna
Boudet, Amélie Gabrielle
Cairbar Schutel
Canuto Abreu
Caridade
Carma
Caroline Baudin
Célina Japhet
Cepa Espírita
Charlatanismo
Charlatão
Chevreuil, Léon
Chico Xavier
Cirne, Leopoldo
Codificador Espírita
Comunicabilidade Espiritual
Conan Doyle, Arthur
Consolador
Crookes, William
Daniel Dunglas Home
Davis, Andrew Jackson
Denis, Léon
Dentu, Editora
Dentu, Édouard
Desencarnado
Deus
Didier, Pierre-Paul
Divaldo Pereira Franco
Dogma
Dogmatismo
Doutrina Espírita
Doyle, Arthur Conan
Dufaux, Ermance
Ectoplasma
Ectoplasmia
Ecumenismo
Editora Dentu
Édouard Dentu
Elementos Gerais do Universo
Emancipação da Alma
Encarnado
Epífise
Erasto
Ermance Dufaux
Errante
Erraticidade
Errático
Escala Espírita
Escrita Direta
Espiritismo
Espiritismo à Francesa: a derrocada do movimento espírita francês pós-Kardec
Espírito da Verdade
Espírito de Verdade
Espírito Santo
Espírito Verdade
Espiritual
Espiritualidade
Espiritualismo
Espiritualismo Moderno
Evangelho
Expiação
Faget, Laurent de
Fascinação
Fluido
Fora da Caridade não há salvação
Fox, Irmãs
Francisco Cândido Xavier
Franco, Anália
Franco, Divaldo Pereira
Fropo, Berthe
Galeria d’Orleans
Gama, Zilda
Glândula Pineal
Henri Sausse
Herculano Pires, José
Herege
Heresia
Hippolyte-Léon Denizard Rivail
Home, Daniel Dunglas
Humberto de Campos
Imortalidade da Alma
Inquisição
Irmão X
Irmãs Baudin
Irmãs Fox
Jackson Davis, Andrew
Japhet, Célina
Jean Meyer
Jean-Baptiste Roustaing
Joanna de Ângelis
Johann Heinrich Pestalozzi
José Arigó
José Herculano Pires
José Pedro de Freitas (Zé Arigó)
Julie Baudin
Kardec, Allan
Kardecismo
Kardecista
Karma
Lachâtre, Maurice
Lamennais
Laurent de Faget
Léon Chevreuil
Léon Denis
Leopoldo Cirne
Leymarie, Pierre-Gaëtan
Linda Gazzera
Livraria Dentu
London Dialectical Society
Madame Kardec
Mal
Maurice Lachâtre
Mediatriz
Médium
Mediunidade
Mesas Girantes
Metempsicose
Meyer, Jean
Misticismo
Místico
Moderno Espiritualismo
Necromancia
O Livro dos Espíritos
O Livro dos Médiuns
Obras Básicas do Espiritismo
Obsediado
Obsessão
Obsessor
Onipresença
Oração
Palais-Royal
Panteísmo
Paráclito
Parasitismo psíquico
Pélagie Baudin
Percepção extrassensorial
Pereira, Yvonne A.
Perispírito
Pestalozzi
Pierre-Gaëtan Leymarie
Pierre-Paul Didier
Pineal
Pires, José Herculano
Pneumatografia
Possessão
Prece
Pressentimento
Projeto Allan Kardec
Quiromancia
Religião
Revelação Espírita
Rivail, Hypolite-Léon Denizard
Roustaing, Jean-Baptiste
Santíssima Trindade
Santo Ofício
Sausse, Henri
Schutel, Cairbar
Sematologia
Sentido Espiritual
Sexto Sentido
Silvino Canuto Abreu
Sociedade Dialética de Londres
Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas
SPEE
Subjugação
Superstição
Terceira Revelação
Tiptologia
Tribunal do Santo Ofício
Trindade Universal
Ubiquidade
UEF
União Espírita Francesa
Vampirismo
Verdade, Espírito
Videira Espírita
William Crookes
X, Irmão
Xavier, Chico
Xenoglossia
Yvonne do Amaral Pereira
Zé Arigó
Zilda Gama

© 2014 - Todos os Direitos Reservados à Fraternidade Luz Espírita

▲ Topo