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Índice de verbetes


Lacordaire



Jean-Baptiste-Henri Dominique Lacordaire (Recey-sur-Ource, França, 2 de maio 1802 - Sorèze, 21 de novembro 1861) foi um padre dominicano, jornalista, educador, político e académico, crítico e teólogo que se notabilizou pelas propostas de reforma da Igreja Católica na França em face das ideias modernas e liberais que raiavam em seu tempo. Recém-desencarnado, ele contribui com a obra de Allan Kardec para a codificação do Espiritismo, ditando importantes mensagens, algumas das quais estão publicadas no livro O Evangelho segundo o Espiritismo e na Revista Espírita, cujo teor principal é o encorajamento à busca pelas virtudes morais.


Lacordaire (1802-1861)



Biografia

O talento precoce de Lacordaire [lê-se lacordér], no campo das letras e da comunicação, se desenvolve ao lado de sua devoção espiritual a Deus. Sua inclinação pelos estudos foi favorecida pela boa atmosfera familiar: seu pai, Nicolas Lacordaire, foi médico da marinha francesa, e sua mãe, Anne Dugied, era filha de um advogado parlamentar de Borgonha. Órfão do pai ainda na infância, o jovem Henri é matriculado no Liceu e posteriormente na escola de Direito de Dijon. Formado advogado, aos 21 anos de idade, o menino prodígio vai estagiar em Paris, em 1823. No entanto, apesar das boas perspectivas para uma brilhante carreira na área da jurisprudência, o vocacionado religioso lhe fala mais alto e no ano seguinte ele ingressa no seminário de Issy.

Em 1827 Lacordaire é ordenado padre, sendo logo mais nomeado Capelão da Visitação. Passados dois anos ele se verá na capital francesa exercendo, além do sacerdócio, o ofício de professor no Liceu Henri-IV. Também em Paris, a partir de 1830, ele vai colaborar com o diário católico L'Avenir [O Futuro], cujo slogan era “Deus e a liberdade”, ao lado do conde Charles de Montalembert e Lamennais — outro importante personagem para a codificação espírita. O referido jornal defende a liberdade religiosa e a liberdade de ensino e toma uma posição em defesa da separação da Igreja e do Estado. Lacordaire é um dos que assinam as reinvindicações oficiais do editorial daquele ousado diário:

“Exigimos primeiramente a liberdade de consciência, ou seja, a liberdade de religião, plena, universal, sem distinção ou privilégio; e consequentemente, para nós católicos, a separação total entre Igreja e Estado […] Esta separação necessária, e sem a qual não haveria liberdade religiosa para os católicos, implica, por um lado, a supressão do orçamento eclesiástico, e reconhecemos isso altamente; por outro lado, a independência absoluta do clero na ordem espiritual […] Assim como hoje não pode haver nada de religioso na política, não deve haver nada de político na religião. [...] Pedimos, em segundo lugar, a liberdade de educação, porque é um direito natural e, por assim dizer, a primeira liberdade da família; porque sem ela não existe nem liberdade religiosa nem liberdade de opinião...”
L’Avenir - 7 de dezembro de 1830

Estas posições não eram nada agradáveis aos olhos do papa Gregório XVI, que convocou Lacordaire, Lamennais e Montalembert a se explicarem no Vaticano; sem acordo entre as partes, o papa condenou aquela iniciativa através da encíclica Mirari vos, de 15 de agosto de 1832. Enquanto seus colegas são excomungados da igreja, Lacordaire aceita o julgamento e assina uma carta de submissão ao papa. De volta à Cidade Luz, ele é encarregado pelo arcebispo de Paris, Monseigneur de Quelen, de prosseguir as conferências na catedral de Notre-Dame, entre 1835 e 1936, as quais têm um enorme sucesso. Lacordaire retira-se posteriormente para Roma, a fim de entregar-se a novos estudos teológicos.

Sua primeira publicação veio a lume em 1839, sob o título Memória para o restabelecimento na França da Ordem dos Pregadores. Em seguida, ele inicia seu noviciado junto dos dominicanos em Roma — uma ordem de pregadores progressistas, em harmonia com os ideais de Lacordaire, que prosperam e fazem escola: em 1843 ele funda em Nancy o primeiro convento da restauração da Ordem em França, inspirando outros católicos reformistas, como o seu confrade Joseph-Sabin Raymond, que cuidaria da implementação da mesma Ordem no Canadá. Também escreveu História de São Domingos, que foi traduzido em várias línguas e causou um profundo impacto no meio religioso, levando outras regiões da Europa a encetar movimentos de restauração da Ordem Dominicana onde tinha sido extinta.

No ano de 1848, Lacordaire lança seu próprio jornal: L'Ère Nouvelle [A Nova Era], intencionalmente para propagar os valores da democracia e da liberdade de expressão; no mesmo ano é eleito deputado da ala esquerda da Assembleia Constituinte pelos eleitores de Marselha, mas dela se demite apenas três meses depois, desgostoso com os rumos da política em seu país, assim justificando-se:

“Considerei a revolução de 1848 um ato de alta justiça. […] Pensei que a tentativa da forma republicana era possível em França em melhores condições do que em 1792. Aceitei sinceramente esta tentativa. […] Foi com este mesmo pensamento que entrei na Assembleia Nacional, e que me sentei na extrema esquerda, para dar imediatamente um sinal da minha adesão ao tipo de governo que a força das coisas veio impor à França. […] O dia 15 de maio abalou profundamente as minhas esperanças. Ele me revelou projetos e paixões que levariam infalivelmente à guerra civil, a uma luta profunda, inevitável e feroz, onde a extrema esquerda desempenharia um papel pelo qual eu não queria que nada no mundo assumisse a responsabilidade. […] Os partidos monárquicos levantaram a cabeça; eu não queria servi-los, não poderia fazer isso sem comprometer a religião. Preferi desistir.”
Carta de Lacordaire a Henri Maret, 21/9/1848

Na sequência do golpe de Estado de 2 de dezembro de 1851, que terminou com a dissolução da Assembleia Nacional Francesa e o estabelecimento do Segundo Império Francês colocando Luís Napoleão Bonaparte no poder, Lacordaire retira-se das suas atividades públicas para se consagrar por inteiro à educação da juventude; em julho de 1852 ele assume a direção de um colégio em Oullins, perto de Lyon, e depois em Sorèze, em 1854.

Seu profundo saber linguístico o levou em 1860 a ser eleito membro da Academia Francesa, substituindo o conde Alexis de Tocqueville, de quem pronuncia o elogio.

Aos 59 ano, morre o abade Lacordaire, a 21 de novembro de 1861, em Sorèze, sendo sepultado na igreja local.


Um abade entre as mesas girantes

Desde 1833, Lacordaire mantinha uma íntima amizade com Sophie Swetchine, uma literata russa convertida ao catolicismo e com quem o abade trocava confidências. Uma delas, revelada após a morte dele pela publicação de uma carta datada de 29 de junho de 1853, diz respeito às suas experiências com os fenômenos mediúnicos através das sessões de Mesas Girantes.

“Viste girar e ouviste falar das mesas? Desdenhei vê-las girar, como uma coisa muito simples, mas ouvi e as fiz falar. Elas me disseram coisas deveras notáveis sobre o passado e o presente. Por mais extraordinário que isto seja, é para um cristão que acredita nos Espíritos um fenômeno muito vulgar e muito pobre. Em todos os tempos houve modos mais ou menos bizarros para se comunicar com os Espíritos; apenas outrora se fazia mistério desses processos, como se fazia mistério da Química; a justiça, por meio de execuções terríveis, reprimia na sombra essas estranhas práticas. Hoje, graças à liberdade dos cultos e à publicidade universal, o que era um segredo tornou-se uma fórmula popular. Talvez, também, por essa divulgação, Deus queira proporcionar o desenvolvimento das forças espirituais ao desenvolvimento das forças materiais, a fim de que o homem não esqueça, em presença das maravilhas da mecânica, que há dois mundos incluídos um no outro: o mundo dos corpos e o mundo dos Espíritos.”
Lacordaire
Revista Espírita - fev. de 1867: ‘O abade Lacordaire e as Mesas Girantes’

Em seus comentários, Allan Kardec ressalta que o autor da carta ainda não havia compreendido a dimensão daquela fenomenologia moderna, mas não deixa de observar a consciência que aquele homem de batina católica tinha quanto à realidade dos Espíritos e do mundo espiritual:

“O abade Lacordaire escrevia isto em 1853, isto é, quase no começo das manifestações, numa época em que esses fenômenos eram muito mais objeto de curiosidade do que assuntos de meditações sérias. Embora eles não se tivessem constituído, então, nem em ciência, nem em corpo de doutrina, o abade lhe tinha entrevisto o alcance e, longe de os considerar como coisa efêmera, previa o seu desenvolvimento no futuro. Sua opinião sobre a existência e a manifestação dos Espíritos é categórica. Ora, como ele é tido, geralmente, por todo o mundo como uma das altas inteligências do século, parece difícil colocá-lo entre os loucos, depois de tê-lo aplaudido como um homem de grande senso e de progresso. Pode-se, pois, ter o senso comum e crer nos Espíritos.”
Allan Kardec
Idem

A leitura do trecho da correspondência de Lacordaire à amiga russa, feita na sessão de 18 de janeiro de 1867 da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, resultou numa manifestação sonambúlica de um dos médiuns da instituição (Sr. Morin) que então transmitiu o recado do Espírito de Lacordaire: “Ele pede uma coisa, não por espírito de orgulho, não por um interesse pessoal qualquer, mas no interesse de todos e para o bem da doutrina: a inserção na Revista Espírita do que escreveu há treze anos. Se peço esta inserção, diz ele, é por dois motivos: o primeiro porque mostrareis ao mundo, como dizeis, que se pode não ser tolo e crer nos Espíritos; o segundo, porque a publicação dessa primeira citação fará descobrir em meus escritos outras passagens que vos serão assinaladas, como concordes com os princípios do Espiritismo.”


Lacordaire na codificação espírita

O Espírito de Lacordaire colaborou com o codificador espírita ditando algumas mensagens mediúnicas, todas elas de inegável qualidade e utilidade moral, das quais três foram inseridas em O Evangelho segundo o Espiritismo. A primeira, ‘Bem e mal sofrer’, recebida em 1863, contextualiza uma das mais célebres máximas de Jesus:

Bem-aventurados os aflitos pode então ser traduzido assim: Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, pois eles terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque após o labor vem o repouso.”
O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec - cap. V, item 18

A segunda mensagem aparece no cap. VII, sob o título ‘O orgulho e a humildade’, que se encerra com a seguinte evocação: “Voltem para Deus, seu pai, e então todos nós que tivermos servido para o cumprimento da sua vontade entoaremos o cântico de ação de graças, para agradecer ao Senhor pela sua inesgotável bondade e para glorificá-lo por todos os séculos dos séculos. Assim seja.”

Na terceira, finalmente, sobre o ‘Desprendimento dos bens terrenos’, na qual lemos este recorte esclarecedor: “O amor de vocês pelos bens terrenos é um dos mais fortes entraves ao seu adiantamento moral e espiritual; por esse apego às posses, vocês destroem as suas capacidades amorosas, transferindo-as para todas às coisas materiais.”; a síntese desse ensinamento, o próprio autor espiritual nos oferece:

“Saibam se contentar com pouco. Se você for pobre, não inveje os ricos, porque a riqueza não é necessária para a felicidade; se você for rico, não se esqueça que esses bens lhe são confiados e que você terá que justificar o seu uso como se prestasse contas de uma tutela.”
Idem - cap. XVI, item 14

Das postagens na Revista Espírita, destacamos a comunicação intitulada ‘A chave do céu’, de 1865, da qual extraímos um pedacinho, abaixo reproduzido:

“Quando se considera que tudo vem de Deus e retorna a Deus, é impossível não perceber, na generalidade das criações divinas, o laço que as une entre si e as sujeita a um trabalho de avanço comum, ao mesmo tempo que a um trabalho de progresso particular. Também não se pode desconhecer que a lei de solidariedade daí resultante não nos obriga a sacrifícios gratuitos de toda sorte, uns para com os outros. Além do mais, é de notar-se que Deus nos mostrou em tudo uma primeira aplicação dos princípios primordiais por ele estabelecidos. Assim, pela solidariedade, encontra-se esse princípio expresso na sensibilidade de que fomos dotados, sensibilidade que nos leva a compartilhar dos males alheios, a lhes ter piedade e a aliviá-los. [...] A justiça é a vida; a caridade também é a vida, mas uma vida mais bela e mais doce. Sim, a caridade é uma bela e doce vida, é a vida dos santos, é a chave do Céu.”
Revista Espírita - agosto de 1865, Dissertações espíritas: ‘A chave do céu’


Simbolismo kardequiano

A exemplo de Lamennais, a participação de Henri Lacordaire na obra espírita de Allan Kardec tem um simbolismo prático: o Espiritismo vinha propor a união dos pensamentos virtuosos daqueles que haviam reconhecido a majestade divina e sua ação providencial para a promoção intelectual e moral da humanidade — fossem eles do âmbito religioso, como Lacordaire e Lamennais, ou do âmbito científico, como tantos nomes célebres o fizeram; a mensagem clara era a do progresso espiritual humano, acima dos interesses particulares, tais como os das igrejas e das academias.

Recém-desencarnado, o abade Lacordaire tinha então um nome ainda muitíssimo vivo na memória das pessoas, especialmente aquelas que mais foram tocadas com sua mensagem enquanto vivo na Terra. Sua participação em meio à falange de entidades contribuintes da Revelação Espírita representava um considerável reforço ao Kardecismo porque, dentre outras razões, evidenciava que o verdadeiro evangelho cristão não se detinha nos preconceitos dos religiosos fanáticos e dos eruditos orgulhosos, mas associava aqueles que compreendiam bem a força positiva do autêntico espírito de religião e ciência, exatamente como pensava Lacordaire, conforme o lemos nesta citação:

“As velhas crenças elaboraram a renovação que começa a realizar-se!... Todas, embora não fossem exclusivamente materiais, possuíam uma centelha da verdade. Lamentem os abusos que se introduziram no ensino filosófico, mas perdoem os erros de outra época, se, por vossa vez, quiserem ser perdoados pelos seus próprios, futuramente. Não deem fé ao que lhes parece mau, mas não creiam também que tudo quanto lhes é ensinado hoje seja expressão da verdade absoluta. Creiam que em cada época Deus alarga os horizontes dos conhecimentos, em razão do desenvolvimento intelectual da Humanidade.”
Revista Espírita - março de 1867, ‘Respeito devido às crenças passadas’


Veja também


Referências

  • O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec - Ebook.
  • Revista Espírita - coleção 1867, Allan Kardec - Ebook.
  • Verbete ‘Lacordaire’ (em francês) na - Wikipédia.


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