Compartilhe esta página pelo Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook

Índice de verbetes


Misticismo



Misticismo é um termo de variadas acepções, acrescidas e alteradas com o tempo e em acordo com as tradições regionais, sendo utilizada no meio espírita para designar a crença em um poder sobrenatural e em práticas alegadamente úteis para evocar esse pretenso poder, aproximando-se assim da ideia de superstição, magia e de feitiçaria; nesse contexto, o elemento básico do misticismo é o “mistério sagrado”, donde resulta a coisa mística, que transcende a razão, portanto, irracional e inexplicável. O misticismo é comumente usado como base de sustentação das religiões tradicionais para tentar, na conta de uma “mística divina”, preencher a lacuna ocasionada pela falta de lógica de suas doutrinas; o Espiritismo por sua vez, caminha pelo exemplo das ciências, no sentido de fundamentar-se na racionalidade, em oposição à significação moderna do ato de mistificar, qual seja, tentar explicar um fenômeno desconhecido com suposições ilógicas e misteriosas, pretender ritualizar valores espirituais ou mesmo fraudar e iludir, por exemplo, imitando uma manifestação mediúnica.



Etimologia

A palavra misticismo vem do grego μυστικός, cuja transliteração é mystikos e significa basicamente “um iniciado em uma religião de mistérios”. Em sua acepção original, define-se como a busca de uma comunhão com a realidade maior (a espiritualidade), com a verdade das coisas, com Deus e outras ditas divindades, através de uma experiência direta ou intuitiva — o que por vezes é descrito como a religião natural, ou religiosidade, no seu sentido mais puro; nesse contexto, essa comunhão, essa experiência mística mais profunda, se dá através de uma iluminação (também conhecida como contemplação, êxtase, insight, epifania etc.), que pode ser alcançada pela combinação da perseverança do indivíduo na meditação em conjunto com a bondade de Deus em se revelar. Desta feita, aquele que alcança esse estágio e penetra no “segredo divino” — ou mistério — é um autêntico místico, isto é, um iniciado.

O pioneirismo dessa tese no Ocidente é atribuído às obras de Dionysius, o Areópago (supostamente, um monge bizantino do século VI que se passava por Dionísio, o ateniense convertido ao Cristianismo por São Paulo, como aparece em Atos dos Apóstolos, 17: 34). Um dos nomes mais recorrentes entre os místicos é o do filósofo germânico Jacob Boehme, que definiu o misticismo como um tipo de religião que enfatiza a atenção imediata da relação direta e íntima com Deus, ou com a espiritualidade, com a consciência da Divina Presença, pretendendo que o misticismo seja a mais pura e intensa expressão de religiosidade — a religião verdadeira.

O misticismo é então uma variante das mais antigas crenças, perpassando por todas as grandes culturas espiritualistas e em cada uma delas imprimindo e absorvendo concepções diversas, com forte presença nas doutrinas secretas dos iniciados do Antigo Egito, dos gregos (especialmente no culto dos Mistérios dos Elêusis), pelos ocultistas da Cabala judaica, do Sufismo islã, do hinduísmo e do budismo.


Prática mística

Na sua proposta genuína, a prática mística consiste em alcançar a graça da iluminação transcendental (de Deus, deuses, mãe natureza, potência cósmica, consciência universal etc.) através da meditação — sem intermediários. Mais tarde, novas versões foram surgindo, dentre as quais a que pretende que essa iluminação se dê pela intimidade do indivíduo com a natureza, desde quando então começou-se a incorporar cultos, rituais, símbolos e elementos sagrados.

Logo, além da interação com o divino poder e a contemplação desse sobrenatural, alguns místicos inclinaram-se a propósitos diversos da magia e da feitiçaria — por exemplo, para fins de cura, autoproteção e magias endereçadas a terceiros (para bênçãos ou maldições). Doravante, adentrando no campo do esoterismo, alguns místicos passaram a fazer uso de pedras, ervas, banhos, beberagens, amuletos, talismãs, rituais litúrgicos, sacramentos, sacrifícios etc.


Misticismo nas crenças tradicionais

As religiões tradicionais se valem das ideias místicas para fundar seus dogmas e doutrinas, na ausência de uma lógica filosófica. Consideram mesmo que o mistério e a força sobrenatural da divindade (ou equivalente) são elementos essenciais para colocá-la acima do homem. E que o ato de “quebrar as regras da natureza”, através do milagre, também consista numa necessária manifestação de poder superior. Por esse valor, o mistério tenta “explicar” o que é inexplicável, por exemplo: quando o Judaísmo defende a criação do mundo em sete dias (ou seis, se considerarmos que no sétimo dia Javé somente descansou), ainda que diante das provas geológicas que apontam para bilhões de anos de existência da Terra; quando o Catolicismo sustenta a virgindade de Maria, mesmo em face do nascimento de Jesus.

Muitas crenças místicas ainda adotadas por certas religiões conservam ideias, ou parte delas, das antigas mitologias — que, basicamente, eram “explicações” de fenômenos naturais meramente poéticas, adornadas de eventos fantásticos e espetaculosos intencionalmente colocados tanto para entreter (já que se tratava de pura arte) quanto para causar espanto (como recurso didático, para despertar atenção e fácil memorização). A interpretação literal dos antigos mitos foi o que deu ensejo a muitas superstições e cultos primitivos.


Do Renascimento ao Iluminismo

Especialmente no século XV, surgiu na Europa um movimento intelectual que preconizou a recuperação dos valores e modelos da Antiguidade greco-romana, com fortes reflexos nas artes, na arquitetura e no meio social em geral: foi a chamada Renascença, ou Renascimento; uma das suas características consistia em valorizar um saber crítico voltado para um maior conhecimento do homem e uma cultura capaz de desenvolver as potencialidades da condição humana, em oposição — ou pelo menos em contrabalanceamento — à tradição medieval, que profanava todo a vida material e pregava uma devoção quase que absoluta aos valores espirituais em conformidade com os preceitos religiosos.

Dentro do pensamento renascentista, havia também um movimento que buscava resgatar a sabedoria dos antigos com relação aos mistérios espirituais para além da tradição bíblica, indo beber da fonte das diversas doutrinas secretas que permeava as culturas religiosas (notadamente da cabala judaica e do sufismo islâmico) e mesmo a filosofia clássica (principalmente de Sócrates e Platão). Nesse contexto, o conceito de misticismo ganhou uma nuance mais de conhecimento mesmo do que de esoterismo e magia: a motivação geral era o respeito àquilo que é misterioso, ou seja, desconhecido, porém fomentada pela ideia de que o mistério da espiritualidade poderia ser até certo ponto compreendida e explicada pela própria Filosofia — e, portanto, fora da exclusividade das luzes das ditas autoridades eclesiásticas. Foram expoentes dessa nova escola mística gênios como Marcílio Ficino (1433 - 1499) e Pico dela Mirandola (1463 - 1494).

Esse movimento naturalmente foi duramente combatido tanto pelo catolicismo quanto pela reforma protestante, em razão do evidente conflito de interesse, visando o controle da interpretação das concepções acerca da espiritualidade. Do recrudescimento do clero contra esse movimento por uma maior liberdade de pensamento brotou um cisma generalizado de ideias do qual subsequentemente, veio o movimento iluminista, caracterizado pela centralidade da ciência e da racionalidade crítica no questionamento filosófico e pela recusa sistemática a todas as formas de dogmatismo religioso; o resultado prático do chamado Iluminismo foi o estabelecimento de uma corrente puramente cientista e antagônica à toda ideia de que espiritualidade possa existir, ou que, existindo, possa ter qualquer influência concreta no mundo físico e na vida humana; por sua vez, os iluministas alimentavam a pretensão de poder explicar tudo pelas “luzes” do seu saber racional. A partir disso, a concepção de misticismo ganhou as feições modernas e pejorativas de um sobrenatural supersticioso, dito movido pela ignorância e fanatismo.


Misticismo perante o Espiritismo

É com essa faceta preconceituosa e arrogante dos cientificistas que o século XIX (quando eclodiu a Revelação Espírita) vai abordar o misticismo; então, precisando adotar essa conceituação, a codificação kardequiana se estabelece em oposição às definições místicas, frisando que o Espiritismo é uma doutrina fundada na lógica e na razão, além de ser completamente destituída de um caráter secreto, iniciático sacramental e elitista:

“Seria fazer uma ideia muito falsa do espiritismo acreditar que ele extraia sua força da prática das manifestações materiais, e que impedindo essas manifestações fosse possível miná-lo em sua base. Sua força está na filosofia, no apelo que ele dá à razão e ao bom senso. Na Antiguidade ele era objeto de estudos misteriosos, cuidadosamente escondidos do povo comum; hoje, não há mais segredos para ninguém: ele fala uma linguagem clara, sem ambiguidade. Nele não há nada de místico, nada de alegorias passíveis de falsas interpretações: ele quer ser compreendido por todos, pois chegou a hora de revelar a verdade aos homens.”
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec - Conclusão, item 6

Na formatação do Espiritismo, Allan Kardec então rejeita peremptoriamente qualquer tipo de comparação e aproximação da sua doutrina com o misticismo:

“Só a malevolência e uma rematada má-fé puderam confundir o Espiritismo com a magia e a feitiçaria, quando aquele repudia o fim, as práticas, as fórmulas e as palavras místicas destas. Alguns chegaram mesmo a comparar as reuniões espíritas às assembleias do sabbat, nas quais se espera o soar da meia-noite, para que os fantasmas apareçam.”
O que é o Espiritismo, Allan Kardec - Cap. I, 2° diálogo: ‘Fenômenos espíritas simulados’

Em suas pesquisas acerca dos fenômenos espirituais, Kardec asseverava que eles não tinham nada de sobrenatural, que não violavam as leis da natureza, tal como se pretende entender por milagre ou coisa maravilhosa; dizia ele que o contato mediúnico e todas as manifestações espirituais estão dentro da naturalidade dos eventos, sendo o espanto dos homens apenas por ignorância dessas leis e que tal espanto se extingue simplesmente quando essas forças naturais passam a ser apreciadas pela ciência:

“A ignorância das leis da natureza — levando o homem a procurar causas fantásticas para fenômenos que ele não compreende — é a origem das ideias supersticiosas, algumas das quais são devidas aos fenômenos espíritas mal compreendidos. O conhecimento das leis que regem os fenômenos destrói essas ideias supersticiosas, encaminhando as coisas para a realidade e demonstrando, com relação a elas, o limite do possível e do impossível.”
Obras Póstumas, Allan Kardec - 1ª Parte: ‘Manifestação dos Espíritos’

Portanto, cabe ao Espiritismo contribuir com o conhecimento racional das leis da natureza, desmistificando as ideias primitivas:

“Longe de fazer reviver a feitiçaria, o Espiritismo a aniquila, despojando-a do seu pretenso poder sobrenatural, de suas fórmulas, artimanhas, amuletos e talismãs, e reduzindo a seu justo valor os fenômenos possíveis, sem sair das leis naturais.”
O que é o Espiritismo, Allan Kardec - Cap. I, 2° diálogo: ‘Médiuns e feiticeiros’


Mistificação

O combate espírita ao misticismo implica em reconhecer as diversas faces da mistificação.

O ato de mistificar, segundo a codificação espírita, é explicitamente enganar ou enganar-se, podendo ser mistificador: o falso médium (aquele que simula uma manifestação espiritual, embusteiro, charlatão), o médium que falseia as comunicações que recebe ou o Espírito que engana o médium (por exemplo, fazendo-se passar por uma identidade mais respeitável ou ditando falsos ensinamentos). Nesse particular, como precaução a esse infortúnio, temos em O Livro dos Médiuns o capítulo ‘Contradições e mistificações’, que em dado ponto nos adverte:

“A esperteza dos Espíritos mistificadores às vezes ultrapassa tudo o que se possa imaginar; a arte com que armam as suas baterias e combinam os meios de persuadir seria uma coisa curiosa se nunca passasse de brincadeiras inocentes, mas essas mistificações podem ter consequências desagradáveis para os que não estejam prevenidos. Estamos bastante felizes por termos podido abrir a tempo os olhos de várias pessoas que bem quiseram nos pedir o nosso conselho e por lhes ter poupado de ações ridículas e comprometedoras. Entre os métodos que esses Espíritos empregam, é necessário colocar na primeira linha, como sendo os mais frequentes, os que têm por fim tentar a cobiça, como a revelação de supostos tesouros escondidos, o anúncio de heranças ou outras fontes de riquezas. Além disso, devemos considerar como suspeitas em primeiro lugar as predições com hora determinada, assim como todas as indicações precisas no tocante a interesses materiais. Devemos também ter cuidado com todo despacho prescrito ou aconselhado pelos Espíritos quando a finalidade não for eminentemente racional; jamais se deixar deslumbrar pelos nomes que os Espíritos adotam para dar uma aparência de veracidade às suas palavras; desconfiar das teorias e sistemas científicos ousados; enfim, desconfiar de tudo o que se afaste do propósito moral das manifestações. Nós preencheríamos um volume dos mais curiosos com a história de todas as mistificações que já chegaram ao nosso conhecimento.”
O Livro dos Médiuns, Allan Kardec - 2ª parte, Cap. XXVII, nota ao item 303

Analisando a prática mediúnica em seu tempo, Kardec vai se deparar com a ignorância e imprudência de certos médiuns que utilizavam de elementos místicos para decorar seus “dons” e advertir sobre esse engano:

“Muito se tem falado de pessoas que, deitando as cartas, disseram coisas de surpreendente verdade. De modo nenhum pretendemos nos fazer apologista dos ‘ledores da sorte’ que exploram a fé dos espíritos fracos e cuja linguagem ambígua se presta a todas as combinações de uma imaginação abalada; mas, não é de todo impossível que certas pessoas, fazendo disso um ofício, tenham o dom da segunda vista, mesmo sem saber. Sendo assim, as cartas entre as suas mãos não passam de um meio, de um pretexto, de uma base de conversação. Elas falam de acordo com o que veem e não com o que as cartas indicam, para as quais apenas olham. O mesmo se dá com outros meios de adivinhação, tais como as linhas da mão, a clara de ovo e outros símbolos místicos. Os sinais das mãos talvez tenham mais valor do que todos os outros meios, não por si mesmos, mas porque, tomando e palpando a mão do consulente, o pretenso adivinho — se é dotado de dupla vista — estabelece relação mais direta com aquele, como se verifica nas consultas sonambúlicas.”
Obras Póstumas, Allan Kardec - 1ª Parte: ‘A segunda vista’

O codificador espírita exemplifica um caso clássico de mistificação espiritual, tomando como base a insistência do médium em perscrutar revelações e predições espetaculosas e com exatidão de local e data de evento:

“[...] os Espíritos verdadeiramente sábios nunca predizem nada para épocas fixas; eles se limitam a nos pressentir o seguimento das coisas que nos convém conhecermos. Insistir em obter informações precisas é se expor às mistificações de Espíritos levianos, que predizem tudo o que se queira, sem se preocuparem com a verdade, e se divertem com os temores e as decepções que causem.”
A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, Allan Kardec - cap. XVI, item 16

José Herculano Pires foi uma das vozes mais ativas na advertência ao movimento espírita contra a incidência de misticismos na prática da nossa doutrina; observando a herança secular das religiões anteriores presente no inconsciente dos neófitos espíritas, o filósofo detecta esse nocivo sincretismo e assevera:

“No Espiritismo os resíduos mágicos não podiam existir, pois trata-se de uma doutrina racionalista, mas o grande número de adeptos provindos dos meios religiosos, sem a formação filosófica e científica da Doutrina, carreia esses resíduos para o nosso meio, numa tentativa de padronização de práticas espíritas e de transformação dos passes num fazer dos médiuns e não dos espíritos. É tipicamente mágica a atitude do médium que pretende, com sua ginástica, limpar a aura de uma pessoa ou limpar uma casa. As tentativas de cura através desses bailados mediúnicos revelam confiança mágica do médium no rito que pratica. Por isso Jesus ensinou simplesmente a imposição das mãos acompanhada da oração silenciosa. As orações em voz alta e em conjunto é também um resíduo mágico, pelo qual se tenta obrigar a Deus ou aos Espíritos a atenderem os clamores humanos. A religião racional e portanto consciente baseia-se na fé esclarecida pela razão, que não comporta de maneira alguma essas e outras práticas formais e carregadas de misticismo igrejeiro.”
Obsessão, O Passe, A Doutrinação, José Herculano Pires - II Parte, cap. 2

As práticas místicas, entre outras negatividades, assumem um caráter hipnotizante — seja puramente pela curiosidade natural, seja pela atração estética de seu ritualismo, seja pelos interesses (poder, proteção etc.) — que, no mínimo, ocupa, no cotidiano de seus adeptos, o tempo que bem poderia ser preenchido com ações positivas para seu verdadeiro crescimento espiritual. Em face disso é que o Espírito Emmanuel acusa esse “magismo” de “ideias escravizantes”:

“Onde os agentes ideoplásticos assumem caráter dos mais significativos desde épocas imemoriais no mundo, é justamente nos círculos do magismo, dentro dos quais a mediunidade rebaixada a processos inferiores de manifestação se deixa aprisionar por seres de posição primitiva ou por Inteligências degradadas que cunham ideias escravizantes para quantos se permitem vampirizar.”
Mecanismos da Mediunidade, (Emmanuel) Chico Xavier e Waldo Vieira - Cap. 19

Outra forma de misticismo lembrada por Kardec diz respeito à maneira como muitas vezes o igrejismo trata o próprio conceito doutrinário de sua ; ele aponta, como exemplo, a deformação do cristianismo promovido pelos religiosos ditos cristãos:

“Tudo mundo admira a moral evangélica; todos proclamam a sua sublimidade e necessidade, mas muitos assim o fazem por fé, com base no que ouviram dizer ou na confiança em certos provérbios que se tornaram comuns; porém, poucos a conhecem profundamente e menos ainda são os que a compreendem e sabem deduzir as suas consequências. A razão disso está principalmente na dificuldade apresentada na leitura do Evangelho — incompreensível para a grande maioria. A forma alegórica e o misticismo intencional da linguagem fazem com que a maioria o leia por desencargo de consciência e por obrigação, como leem as preces sem entendê-las, ou seja, sem proveito.”
O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec - Introdução, item I

Indo ao contrário dos fundamentos espíritas, a mistificação torna-se, em suma, um dos mais perigosos inimigos do Espiritismo, justamente por deformá-lo, remetendo sua doutrina ao padrão de crendices atávicas, o que acaba afastando as pessoas de intenções sérias e comprometidas com a racionalidade. O espírita, especialmente aquele dotado de ostensiva mediunidade — porque este tem melhores recursos de instrução espiritual — que incorpora elementos místicos à sua prática espírita ilude a si mesmo e acaba por semear o joio da desconfiança quanto à seriedade da doutrina.


Veja também


Referências

  • O Livro dos Espíritos, Allan Kardec - Ebook.
  • O Livro dos Médiuns, Allan Kardec - Ebook.
  • O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec - Ebook.
  • A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, Allan Kardec - Ebook.
  • O que é o Espiritismo, Allan Kardec - Ebook.
  • Obras Póstumas, Allan Kardec - Ebook.
  • Obsessão, O Passe, A Doutrinação, José Herculano Pires - Ebook.
  • Mecanismos da Mediunidade, (André Luiz) Chico Xavier e Waldo Vieira. FEB Editora.
  • Verbete Misticismo, na Wikipédia.


Tem alguma sugestão para correção ou melhoria deste verbete? Favor encaminhar para Atendimento.


Índice de verbetes
A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo
Abreu, Canuto
Adolphe Laurent de Faget
Agênere
Alexandre Aksakof
Allan Kardec
Alma
Alma gêmea
Amélie Gabrielle Boudet
Amuleto
Anália Franco
Anastasio García López
Andrew Jackson Davis
Anna Blackwell
Arigó, Zé
Arthur Conan Doyle
Auto de Fé de Barcelona
Auto-obsessão.
Banner of Light
Baudin, Irmãs
Bem
Berthe Fropo
Blackwell, Anna
Boudet, Amélie Gabrielle
Cairbar Schutel
Canuto Abreu
Caridade
Carma
Caroline Baudin
Célina Japhet
Cepa Espírita
Charlatanismo
Charlatão
Chevreuil, Léon
Chico Xavier
Cirne, Leopoldo
Codificador Espírita
Comunicabilidade Espiritual
Conan Doyle, Arthur
Consolador
Cordão de Prata
Cordão Fluídico
Crookes, William
Daniel Dunglas Home
Davis, Andrew Jackson
Denis, Léon
Dentu, Editora
Dentu, Édouard
Desencarnado
Deus
Didier, Pierre-Paul
Divaldo Pereira Franco
Dogma
Dogmatismo
Doutrina Espírita
Doyle, Arthur Conan
Dufaux, Ermance
Ectoplasma
Ectoplasmia
Ecumenismo
Editora Dentu
Édouard Dentu
Elementos Gerais do Universo
Emancipação da Alma
Encarnado
Epífise
Erasto
Ermance Dufaux
Errante
Erraticidade
Errático
Escala Espírita
Escrita Direta
Espiritismo
Espiritismo à Francesa: a derrocada do movimento espírita francês pós-Kardec
Espírito da Verdade
Espírito de Verdade
Espírito Santo
Espírito Verdade
Espiritual
Espiritualidade
Espiritualismo
Espiritualismo Moderno
Evangelho
Expiação
Faget, Laurent de
Fascinação
Fio de Prata
Fluido
Fora da Caridade não há salvação
Fox, Irmãs
Francisco Cândido Xavier
Franco, Anália
Franco, Divaldo
Fropo, Berthe
Galeria d’Orleans
Gama, Zilda
Glândula Pineal
Henri Sausse
Herculano Pires, José
Herege
Heresia
Hippolyte-Léon Denizard Rivail
Home, Daniel Dunglas
Humberto de Campos
Imortalidade da Alma
Inquisição
Irmão X
Irmãs Baudin
Irmãs Fox
Jackson Davis, Andrew
Japhet, Célina
Jean Meyer
Jean-Baptiste Roustaing
Joanna de Ângelis
Johann Heinrich Pestalozzi
José Arigó
José Herculano Pires
José Pedro de Freitas (Zé Arigó)
Julie Baudin
Kardec, Allan
Kardecismo
Kardecista
Kardequiano
Karma
Lachâtre, Maurice
Lacordaire
Lamennais
Laurent de Faget
Léon Chevreuil
Léon Denis
Leopoldo Cirne
Leymarie, Pierre-Gaëtan
Linda Gazzera
Livraria Dentu
London Dialectical Society
Madame Kardec
Mal
Maurice Lachâtre
Mediatriz
Médium
Mediunidade
Mediunismo
Mesas Girantes
Metempsicose
Meyer, Jean
Misticismo
Místico
Moderno Espiritualismo
Necromancia
O Livro dos Espíritos
O Livro dos Médiuns
Obras Básicas do Espiritismo
Obsediado
Obsessão
Obsessor
Onipresença
Oração
Palais-Royal
Panteísmo
Paráclito
Parasitismo psíquico
Pélagie Baudin
Percepção extrassensorial
Pereira, Yvonne A.
Perispírito
Pestalozzi, Johann Heinrich
Pierre-Gaëtan Leymarie
Pierre-Paul Didier
Pineal
Pires, José Herculano
Pneumatografia
Possessão
Prece
Pressentimento
Projeto Allan Kardec
Quiromancia
Religião
Revelação Espírita
Rivail, Hypolite-Léon Denizard
Roustaing, Jean-Baptiste
Santíssima Trindade
Santo Ofício
Sausse, Henri
Schutel, Cairbar
Sematologia
Sentido Espiritual
Sexto Sentido
Silvino Canuto Abreu
Sociedade Dialética de Londres
Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas
SPEE
Subjugação
Superstição
Talismã
Terceira Revelação
Tiptologia
Tribunal do Santo Ofício
Trindade Universal
Ubiquidade
UEF
União Espírita Francesa
Vampirismo
Verdade, Espírito
Videira Espírita
William Crookes
X, Irmão
Xavier, Chico
Xenoglossia
Yvonne A. Pereira
Zé Arigó
Zilda Gama

© 2014 - Todos os Direitos Reservados à Fraternidade Luz Espírita

▲ Topo